Expropriação Territorial, Pandemia e Resistência

Movimentos e Políticas Indígenas no Sudeste do Pará

Autores

  • Hiran de Moura Possas Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará https://orcid.org/0000-0002-0078-4920

    Pós doutorado e políticas públicas (Uenf/RJ). Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP). Mestre em Comunicação, Linguagens e Comunicação, Linguagens e Cultura Universidade da Amazônia/PA. Especialização em Teoria Literária (UFPA). Licenciado pleno em Letras (UFPA). Líder do GEIA/CNPQ/UNIFESSPA (Grupo de Estudos Interculturais das Amazônias). Realiza pesquisas cujas temáticas são circunscritas ao povos do campesinato e povos indígenas da região sul e sudeste do Pará: estudos culturais; educação do campo; educação intercultural indígena; estudos semióticos; teoria da comunicação. Participa, como pesquisador, do PROCAD - AMAZÔNIA " Estado e Políticas Sociais na Amazônia: diálogos críticos sobre apropriação de territórios e recursos naturais, mobilidades humanas e desestruturação de sistemas de conhecimento", associação institucional: UNIFESSPA/UENF/UFRR. Professor da Faculdade de Educação do Campo e do Programa de Pós Graduação em Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará).

  • Bernardo Tomchinsky Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará https://orcid.org/0000-0001-5146-281X

DOI:

https://doi.org/10.18800/anthropologica.202401.002

Palavras-chave:

Povos indígenas, Amazônia, Genocídio, COVID-19, Território

Resumo

Na pandemia da COVID-19, os povos indígenas do sudeste do Pará enfrentaram, dentre tantas emergências, o agravamento das violações territoriais e as precarizações de atenção à saúde e à educação, sem privá-los da resiliência ao capitalismo da fronteira na região. As informações obtidas por entrevistas junto a lideranças indígenas, consulta de dados oficiais e aqueles publicizados pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), além de anotações de campo sobre a atuação da Rede de Apoio Mútuo aos Povos Indígenas do Sudeste do Pará, evidenciam o uso estratégico do território para isolamento e recrudescimento de práticas culturais, e a formulação de políticas de resistência às crises sistêmicas agravadas pelo governo nacional fascistóide do período.

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Publicado

2024-06-18

Como Citar

Possas, H. de M., & Tomchinsky, B. (2024). Expropriação Territorial, Pandemia e Resistência: Movimentos e Políticas Indígenas no Sudeste do Pará. Anthropologica, 42(52), 34–59. https://doi.org/10.18800/anthropologica.202401.002