Identificação nacional e controle da corrupção mediados pelo clima socioemocional, eficácia coletiva e confiança em estudantes chilenos: um estudo experimental
DOI:
https://doi.org/10.18800/psico.202301.020Palavras-chave:
Dinâmica subjetiva de grupo, Corrupção, Clima socioemocional, Controle social percebido, Identificação nacionalResumo
Este artigo analisa a relação entre o tratamento bem sucedido de atos desviantes (ou seja, atos de corrupção) e coesão social. Realizamos um estudo experimental com 148 estudantes universitários, baseado na teoria da dinâmica de grupo subjetiva. Informamos os participantes do estudo sobre alguns casos de corrupção no Chile (ingroup) e Argentina (outgroup) durante o último ano, com dois modos de eficiência em seu controle legal: alta eficiência (95% dos casos foram julgados e sancionados) e baixa eficiência (5% dos casos foram julgados e sancionados). A análise mediacional realizada mostra que a eficácia endogrupal induzida provoca um melhor clima emocional, uma maior percepção da eficácia coletiva para lidar com o desvio, aumenta a confiança no controle social e, portanto, reforça a identificação nacional. Realizamos uma análise comparativa com uma amostra de estudantes universitários portugueses, constatando que os estudantes chilenos têm uma visão mais crítica da eficácia coletiva no tratamento do desvio e um nível moderado de identificação nacional. Os resultados estão enquadrados nos pressupostos da teoria subjetiva da dinâmica de grupo e mostram os efeitos psicossociais da corrupção descontrolada ou sancionada.
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