A Poética e a Política da Empatia: o Teatro como Educação
DOI:
https://doi.org/10.18800/kaylla.202201.002Palavras-chave:
Empatia, Neurociência, Teatro, EducaçãoResumo
Este artigo parte da premissa de que é urgente criar um mundo mais gentil e cooperativo para enfrentar as crises que ameaçam destruí-lo. A componente chave deste empreendimento é a empatia, e o teatro pode desempenhar um papel importante na formação de jovens para exercê-la. Desenvolvimentos recentes na neurociência (Bråten, 2007; Damasio, 1994; Denes, 2016; Singer & Lamm, 2009; Stamenov & Gallese, 2002) mostraram que a capacidade de empatia do cérebro humano pode ser fortalecida pelo uso frequente. Além disso, a descoberta dos chamados neurônios-espelho revelou até que ponto o funcionamento do nosso cérebro reflete a forma como o teatro também é concebido. Estamos em um estado de diálogo constante com nós mesmos e, por causa da maneira como os neurônios-espelho nos estimulam quando observamos as ações e palavras dos outros, respondemos como uma plateia de teatro. Diante desses novos dados científicos, proponho que os currículos da educação formal precisam ser redesenhados para levar em conta essas descobertas neurológicas, resultando na colocação de processos/metodologias dramáticas em seu núcleo.
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