Possibilidades do arquivo de artes cênicas
sobrevivências atrás e na frente do cortina
DOI:
https://doi.org/10.18800/kaylla.202301.002Palavras-chave:
Práticas Cênicas, Arquivo, Restos, Sobrevivência, Imagem AnacrônicaResumo
Este texto busca problematizar as possíveis formas de arquivar e historicizar as práticas cênicas. Para isso, aborda as obras TODO, la imposibilidad de vaciar (2019) e TODO Performance (2021), dirigidas pela artista cênica Laura Valencia (La Plata, Argentina), onde a coleção de objetos cênicos que a diretora usou e valorizou durante vinte e cinco anos de trabalho são mais uma vez ativados. A partir de uma perspectiva crítica da história (Scott, 2001) e dos afetos (Ahmed, 2015), toma como fonte principal a experiência do artista e reflete sobre a potência da arte como arquivo (Guasch, 2005), a ideia de poética do resto (López, 2018) e as imagens anacrônicas (Didi-Huberman, 2011) que são sugeridas na cena para considerar esses objetos cênicos como objetos-restos e seus usos nas obras como exercícios de memória. Dessa forma, propõe-se a ideia de arquivo de artes cênicas como repertório de sobrevivências para pensar que outros modos de arquivamento possibilitam esses objetos-restos e suas dimensões corporais e afetivas, bem como as implicações de abordar a experiência singular para a historicização dos eventos cênicos.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Los derechos de autor de cada trabajo publicado pertenecen a sus respectivos autores.
Derechos de edición: Pontificia Universidad Católica del Perú.

