Criação em dança
uma questão de posicionamento e não de acuidade visual
DOI:
https://doi.org/10.18800/kaylla.202301.011Palavras-chave:
Cegueira, Corpo, Criatividade, Dança, OlharResumo
Este estudo parte de uma reflexão sobre distintos modos de olhar. A fim de deslocar o sentido da visão de sua funcionalidade cotidiana para uma percepção estética da realidade, apresentam-se contribuições de autores tais como Merleau-Ponty (1992), Godard (2004) e Blanchot (2001). Em uma relação dialética entre olhar e criar, distintos modos de ver transformam-se em estímulos para a criação em dança. O olhar sob a perspectiva estético-filosófica, seja ele de uma pessoa vidente ou cega, como é o caso da pesquisadora, coloca a criação em movimento. Sendo assim, alguns experimentos pautados na relação entre olhar e mover, criados pela autora, são descritos ao longo do texto. Conclui-se que o modo de olhar, ou seja, de posicionar-se na relação com o mundo, é o que permite a criação e não a condição fisiológica do sentido da visão.
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