A acústica do abstrato no universo simbólico da dança Odissi
observações de uma cartografia sonora para a composição de videocenas
DOI:
https://doi.org/10.18800/kaylla.202301.013Palavras-chave:
Cartografia, Paisagem sonora, Odissi, Etnomusicologia, VideocenaResumo
Este trabalho propõe reflexões sobre o processo de criação de videocenas, conceito de Dança, Teatro e Tecnologia, desenvolvido por Andraus (2021). A partir da experiência observacional, tanto do caminhar pela cidade de Aurangabad, Índia, como da participação junto ao grupo de bailarinas de Odissi durante o estágio doutoral em Performing Arts, na MGM University, ao longo do primeiro semestre de 2023, surge a cartografia acústica. Descrevo assim tal processo composicional, tendo como referência os conceitos de paisagem sonora de Schafer (1991; 1997), das pesquisas sonoras de Feld (2018), da acústica de Seeger (2015), do caminhar estético de Careri (2017), bem como da técnica e teoria da dança e musicalidade Odissi — linguagem que constitui a minha principal técnica de atuação e formação. O simbolismo abstrato presente na referida cartografia trouxe novas possibilidades composicionais e aberturas criativas para que camadas de som e de movimento corporal, sobrepostas em edição, criassem diálogos de dança em espaços de som e silêncio no ambiente tecnológico da videocena.
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