Corpo-terra entre Colapsos e Refúgios
DOI:
https://doi.org/10.18800/kaylla.202401.002Palavras-chave:
Corpo, Terra, Refúgio, Performance, Conexão, DecolonialidadeResumo
Refúgio é uma obra performativa realizada com mulheres na cidade de Várzea Grande, Brasil, em 2023. A proposta se desenvolve em etapas poéticas, compostas por desenhos, sons, cartas e uma videoarte. A reflexão parte do texto A Sociedade do Cansaço (Han, 2015), em relação ao colapso climático. A partir dele, se pergunta como ter uma vida radicalmente viva?, evocando o pensamento de Ailton Krenak (2020) e Dènetém Bona (2020). O objetivo foi ativar a escuta do corpo-terra, expressão da artista Ana Mendieta, em relação à ideia da Terra-Corpo, trazendo o conceito original de aisthesis, termo no qual se constroem subjetividades decoloniais (Mignolo, 2011). Estas ideias ultrapassam a dualidade cultura - natureza (Mignolo, 2017), e retomam a percepção da natureza como ser vivo e as relações milenárias que sustentam a vida (Walsh, 2008). Como ferramenta metodológica, foi escolhida a cartografia, por ser um anti método que exige atenção apurada na formação de subjetividades, enquanto a necessidade de acompanhar processos exige habitar um território existencial (Barros & Kastrup, 2015). A partir do exercício de criação, as participantes revelaram uma percepção de ritmo/espaço mais atento, e uma consciência sobre a escuta do corpo-terra e a terra-corpo.
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