Experiencias de hombres perpetradores de violencia contra la mujer: una perspectiva interseccional

Autores/as

  • Victor dos Santos Valadares Universidade de Brasília - UnB https://orcid.org/0000-0001-7083-1465

    Psicólogo, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura da Universidade de Brasília (PSICC-UnB) e Pós-Graduado latu sensu em Terapia Familiar e de Casais pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Membro do Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Gênero (CNPQ). Psicólogo do Núcleo de Atendimento da Família e Autores de Violência Doméstica (NAFAVD) da Secretaria do Estado da Mulher do Distrito Federal – Governo do Distrito Federal

  • Valeska Maria Zanello de Loyola Universidade de Brasília - UnB https://orcid.org/0000-0002-2531-5581

    Professora Associada do Departamento de Psicologia Clínica da UnB. Coordenadora e Orientadora no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura da Universidade de Brasília (PSICC-UnB). Coordenadora do Grupo de Pesquisa Saúde Mental e Gênero (CNPQ).

DOI:

https://doi.org/10.18800/psico.202601.006

Palabras clave:

masculinidades, Ley Maria da Penha, interseccionalidad, la violencia contra las mujeres

Resumen

El presente estudio se esforzó por comprender las experiencias de hombres agresores culpables de violencia intrafamiliar (HAV) en relación con la(s) violencia(s) ejercida(s) contra la(s) mujer(es), a la luz de la Ley Maria da Penha (LMP) y aspectos interseccionales que envuelven masculinidades y raza. La investigación cualitativa se realizó a partir de entrevistas con seis hombres negros y cuatro hombres blancos. A partir del análisis de contenido, se identificaron cuatro categorías: 1) Implicaciones en el(los) acto(s) violento(s); 2) Relación con la LMP; 3) Emociones involucradas derivadas (del miedo) de la publicidad de la violencia; 4) Ser hombre e interseccionalidades. Los HAV negaron la violencia y no percibieron una relación entre la violencia y la identificación racial. Se destaca la importancia de organizar intervenciones y lecturas considerando las contradicciones vividas por los HAV.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Amaral, L., Vasconcelos, T., Sá, F., Silva, A., Macena, R. (2016). Violência doméstica e a Lei Maria da Penha: perfil das agressões sofridas por mulheres abrigadas em unidade social de proteção. Revista Estudos Feministas,24(2), p. 521-540. https://doi.org/10.1590/1805-9584-2016v24n2p521

Badinter, E. (1992). XY de l´identité masculine. Odileb Jacob.

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Edições 70.

Beiras, A., & Bronz, A. (2016). Metodologia de grupos reflexivos de gênero. Instituto Noos. https://bit.ly/2TZ4ZS7.

Beiras, A., Nascimento, M., & Incrocci, C. (2019). Programas de atenção a homens autores de violência contra as mulheres: um panorama das intervenções no Brasil. Saúde e Sociedade, São Paulo, 28(1), 262-274. https://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902019170995.

Beiras, A., Benvenutti, M., Toneli, M., & Cavaler, M. (2020). Narrativas que naturalizam violências: reflexões a partir de entrevistas com homens sobre violência de gênero. Interthesis, 17, 01-22. https://doi.org/10.5007/1807-1384.2020.e72407

Bilenky, M. K. (2014). Vergonha: sofrimento e dignidade. Ide, 37(58), 133-145. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31062014000200012&lng=pt&tlng=pt

Brasileiro, A. E., & Melo, M. B. (2016). Agressores na violência doméstica: um estudo do perfil sociojurídico. Revista de Gênero, Sexualidade e Direito, 2(2), 189-208. http://dx.doi.org/10.26668/2525-9849/Index_Law_Journals/2016.v2i2.1373

Collins, P. H., & Bilge, S. (2020). Interseccionalidade. Boi Tempo

Conrado, M., & Ribeiro, A. (2017). Homem Negro, Negro Homem: masculinidades e feminismo negro em debate. Revista Estudos Feministas, 25 (1), pp. 73-97. https://doi.org/10.1590/1806-9584.2017v25n1p73

Connell, R. W., & Messerschmidt, J. W. (2013). Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Revista Estudos Feministas, 21(1), 241-282. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2013000100014.

Crenshaw, K. (1994). A Interseccionalidade na Discriminação de Raça e Gênero. Annals of Saudi Medicine, 14(5), 399–404. https://doi.org/10.5144/0256-4947.1994.399

Creswell, J. W., & Creswell, J. D. (2018). Research Design Qualitative, Quantitative, and Mixed Methods Approaches. Sage.

Custódio, T. A. (2019) Per-vertido homem negro: reflexões sobre masculinidades negras a partir de categorias de sujeição. Em Resiter, H., & Souza, R. M. (Orgs.). Diálogos contemporâneos sobre os homens negros e masculinidades. Ciclo Contínuo Editorial (pp. 131-162).

DataSenado. (2018). Aprofundando o olhar sobre o enfrentamento à violência contra as mulheres. Observatório da Mulher Contra a Violência. Senado Federal.

Deeke, L. P., Boing, A. F., Oliveira, W., Coelho, E. (2009). A dinâmica da violência doméstica: uma análise a partir dos discursos da mulher agredida e de seu parceiro. Saúde e Sociedade, São Paulo, 18 (2), p. 248-258. https://doi.org/10.1590/S0104-12902009000200008

Feitosa, I. P., Rivera, G. A., Camboim, A. A., Santos, M. (2012). Repensando o sentimento da vergonha: contribuições psicossociológicas. Fractal: Revista de Psicologia, 24 (1): https://doi.org/10.1590/S1984-02922012000100014

Fernandes Távora, M., Costa, D., de Magalhães Gomes, C., & Beiras, A. (2020). Análise de gênero e de cruzamentos interseccionais de um programa de autores de violência doméstica contra as mulheres. Revista Brasileira de Políticas Públicas. 10(2), 433-458. https://doi.org/10.5102/rbpp.v10i2.6802

Galeli, P., & De Antoni, C. (2018). Mulheres que vivenciaram violência conjugal: concepções sobre suas ações, o homem autor e a experiência. Nova Perspectiva Sistêmica, 27(61), 82-92. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-78412018000200007&lng=es&tlng=pt.

Garcia, A. L. C., & Beiras, A. (2019). A Psicologia Social no Estudo de Justificativas e Narrativas de Homens Autores de Violência. Psicologia: Ciência e Profissão, 39, (spe 2), e225647, p. 45-58. https://doi.org/10.1590/1982-3703003225647

Garcia, A. L. C. (2018) Reflexões sobre a Família, Ética e a Moralidade da Ação Violenta em Narrativas de Homens Autores de Violência. [Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina].

Gonzalez, L. (2020). Por um feminismo afro latino americano: ensaios, intervenção e diálogos. F. Rios & M. Lima (Org). Zahar.

Goes, E. D. A. (2019). A vergonha social e o medo: obstáculos para a superação da violência doméstica contra a mulher. Brazillian Journal of Developtment, 5(11). https://doi.org/10.34117/bjdv5n11-069

Guimarães, M., & Zanello, V. (2022). Enciumar(-se), experiência feminina? Dilemas narcísicos sob a ótica interseccional de gênero. Revista de Psicologia. 40(2), pp. 1133-1174. https://doi.org/10.18800/psico.202202.018

Hooks, B. (2004). We Real Cool: Black Men and Masculinity. Routledge.

Instituto Avon. (2013). Percepções dos homens sobre a violência doméstica contra a mulher. http://www.compromissoeatitude.org.br/wp-content/uploads/2013/12/folderpesquisa_instituto22x44_5.pdf

Kilomba, G. (2019). Memórias da Plantação: Episódios de racismo cotidiano. Cobogó.

Kimmel, M. S. (1998). A produção simultânea de masculinidades hegemônicas e subalterna. Horizontes Antropológicos. 4(9), 103-107.

Machado, L. Z. (2004). Masculinidades e Violências. Gênero e mal-estar na sociedade contemporânea. In Schpun, M. R. (Org.). Masculinidades. Boitempo.

Minayo, M. C. (2012). Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciência & Saúde Coletiva. 17(3) pp. 621-626. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000300007

Moreira, V., Janja Bloc, G., & Venâncio, N. (2011). O estigma da violência sofrida por mulheres na relação com seus parceiros íntimos. Psicologia & Sociedade, 23(2). p. 398-406. https://doi.org/10.1590/S0102-71822011000200021

Nothaft, R. J. & Beiras, A. (2019). O que sabemos sobre intervenções com autores de violência doméstica e familiar? Revista Estudos Feministas, 27(3). https://dx.doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n356070.

Oliveira, J., & Scorsolini-Comin, F. (2021). Percepções sobre intervenções grupais com homens autores de violência contra as mulheres. Psicologia & Sociedade, 33. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2021v33221163

Passinato, W. (2010). Lei Maria da Penha Novas abordagens sobre velhas propostas. Onde avançamos? Civitas: Revista De Ciências Sociais, 10(2), 216-232. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2010.2.6484

Pedrosa, M., & Zanello, V. (2017). Xingamentos e violência psicológica: demarcação dos papéis sociais de gênero em relações violentas. In: Tavares, S., Strabile, P., Carvalho, M. (Org.). Direitos Humanos das Mulheres: múltiplos olhares. Cegraf

Pinho, O., & de Souza, R. M. (2019). Subjetividade, Cultura e Poder: Politizando Masculinidades Negras. Cadernos De Gênero E Diversidade, 5(2), 40–46. https://doi.org/10.9771/cgd.v5i2.33751

Pinho, Osmundo de Araújo. (2005). Etnografias do brau: corpo, masculinidade e raça na reafricanização em Salvador. Revista Estudos Feministas, 13, (1). https://doi.org/10.1590/S0104-026X2005000100009.

Pitt-Rivers, J. (1971/1965). Honra e Posição Social. In J.G. Peristiany (org.). Honra e Vergonha: valores das sociedades mediterrâneas. Fundação Calouste Gulbenkian.

Saffioti, H. (2015). Gênero, patriarcado, violência. Expressão Popular: Fundação Perseu Abramo.

Sardenberg, C., Tavares, M. S., & Gomes, M. Q. C. (2016). Monitorando a Lei Maria da Penha: reflexões sobre a experiência do Observe. In Sardenberg, C. & Tavares, M. S. (Orgs.). Violência de Gênero contra mulheres: suas diferentes faces e estratégia de enfrentamento e monitoramento (pp. 41-68). EDUFBA

Silveira, R., Nardi, H. C., & Spindler, G. (2014). Articulações entre gênero e raça/cor em situações de violência de gênero. Psicologia & Sociedade, 26, (2). 323-334. https://doi.org/10.1590/S0102-71822014000200009

Terra, M. F., D’ Oliveira, A., & Schraiber, L. B (2015). Medo e vergonha como barreiras para superar a violência doméstica de gênero. Athenea Digital, 15(3), 109-125. http://dx.doi.org/10.5565/rev/athenea.1538

Toneli, M. J. F., Beiras, A. & Ried, J. (2017). Homens autores de violência contra mulheres: políticas públicas, desafios e intervenções possíveis na América Latina e Portugal. Revista de Ciências Humanas, 51(1), 174-193.

Venturi, C., & Verztman, J. (2016). Interseções da vergonha na cultura da subjetividade e na clínica atual. In Verztman, J., Herzog, R., Pinheiro, T. & Pacheco-Ferreira, F. (Orgs.). Sofrimentos Narcísicos. Cia de Freud (pp. 119-146).

Welzer-Lang, D. (2001). A construção do masculino: dominação das mulheres e homofobia. Revista Estudos Feministas, 9(2), 460-482. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2001000200008

Zancan, N., Wassermann, V., & Lima, G. Q. (2013). A violência doméstica a partir do discurso de mulheres agredidas. Pensando famílias, 17(1), 63-76.

Zanello, V. (2018). Saúde mental, gênero e dispositivos: cultura e processos de subjetivação. Appris.

Zanello, V. (2020). Masculinidades, cumplicidade e misoginia na “casa dos homens”: um estudo sobre os grupos de Whatsapp masculinos no Brasil. In L. Ferreira (Org.). Gênero em Perspectiva (pp.79-102).

Publicado

2025-12-12

Cómo citar

Valadares, V. dos S., & de Loyola, V. M. Z. (2025). Experiencias de hombres perpetradores de violencia contra la mujer: una perspectiva interseccional. Revista De Psicología, 44(1). https://doi.org/10.18800/psico.202601.006

Número

Sección

Artículos