Saúde em trabalhadores de uma universidade peruana: o papel das variáveis pessoais, comprometimento e burnout
DOI:
https://doi.org/10.18800/psico.202401.006Palavras-chave:
Saúde percebida, Saúde do trabalhador, Saúde universitária, Comprometimento, Burnout, Comportamentos de saúdeResumo
A qualidade do ensino em uma universidade depende dos trabalhadores da instituição, tanto professores quanto administradores. Considerando que o perfil de saúde dessa população foi pouco estudado, esta pesquisa busca conhecer o papel das variáveis pessoais e laborais na saúde de uma amostra de trabalhadores de uma universidade privada de Lima, Peru. Para isso, foram avaliados saúde mental e física (SF-36), burnout (MBI) e comprometimento com o trabalho (UWES) em uma amostra de 512 professores e administradores. Os resultados mostram que apesar da manutenção de um nível adequado de funcionamento físico, há nos trabalhadores a presença de queixas psicossomáticas, baixa vitalidade, problemas álgicos, alto índice de sobrepeso e certa deterioração nos comportamentos de saúde. Não foram encontradas diferenças de acordo com sexo, idade ou tipo de trabalhador. As variáveis que melhor predizem a saúde física e mental da amostra são as horas de sono; empenho no trabalho, especialmente a componente “vigor”; bem como os componentes de burnout “exaustão emocional” e “eficácia” da variável burnout. Da mesma forma, observa-se que a área do “cinismo” tem um papel importante na saúde mental, mas não na saúde física. Os resultados lançam luz sobre como abordar a promoção da saúde do trabalhador.
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