Juventude rural intersticial
Contribuições de um enraizamento somático
DOI:
https://doi.org/10.18800/debatesensociologia.202302.014Palavras-chave:
Raízes, Juventude rural, Intersticial, SomáticaResumo
Neste artigo, problematizamos a noção de raízes a partir das perspectivas dos jovens na Argentina rural pós-pandêmica, com foco nas formas somáticas e simbólicas com as quais os jovens habitam os mundos rurais. Interrogamo-nos sobre os modos de habitar a juventude rural na atualidade, bem como a constituição de identidades juvenis vinculadas a símbolos, estéticas e corporalidades rurais. Para isso, apresentamos uma análise comparativa de dois casos de jovens que vivem em zonas rurais dispersas do Nordeste e da Patagônia argentina. Consideramos informações de duas investigações qualitativas que combinam o uso de entrevistas, observações e oficinas com jovens. A análise está organizada em três dimensões. Em primeiro lugar, caracterizamos os projetos de futuro dos jovens e os deslocamentos e espacialidades juvenis carnais e digital-carnais entre o campo, a cidade e a vila. Em segundo lugar, interrogamo-nos sobre a somática do enraizamento e desenraizamento a partir de uma perspectiva fenomenológica, contemplando formas emotivas, práticas e performáticas de habitar os territórios e as próprias corporalidades originárias, mestiças e colonas. Com base nessas indicações, propomos finalmente uma definição da juventude rural como juventude intersticial.
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