Sobre os “inícios” do design gráfico peruano: entre a tradição estrangeira e a persistência das influências locais

Autores

  • Miguel Antonio Sánchez Flores Pontificia Universidad Católica del Perú https://orcid.org/0000-0002-6909-6843

    Doctorando en Literatura Hispanoamericana de la Pontificia Universidad Católica del Perú (PUCP). Magíster en Historia del Arte y Curaduría y licenciado en Ciencias y Artes de la Comunicación por la PUCP. Bachiller en Literatura por la Universidad Nacional Mayor de San Marcos. Es docente asociado del Departamento de Comunicaciones de la PUCP y coordinador del grupo de investigación Comunicación y Subjetividades. Ha publicado Periodismo Zoom. Crisis y oportunidades para el periodismo peruano pos-COVID-19 (Fondo Editorial de la PUCP, 2022), la novela Secta Pancho Fierro (Planeta, 2017), el libro de cuentos Ciudades vencidas (Animal de Invierno, 2016). Además, ha editado Mitologías velasquistas. Industrias culturales y la revolución peruana (1968-1975) con el Fondo Editorial de la PUCP.
    sanchez.miguel@pucp.edu.pe

  • Mauricio Capacyachi Trivelli Pontificia Universidad Católica del Perú https://orcid.org/0009-0003-2518-1709

    Bachiller en Comunicación para el Desarrollo por la Pontificia Universidad Católica del Perú y diplomado en Tecnología, Subjetividad y Política por CLACSO. Miembro de los grupos de investigación Comunicación y Subjetividades, y Comunicación y Política.
    mcapacyachi@pucp.edu.pe

DOI:

https://doi.org/10.18800/conexion.202502.001

Palavras-chave:

Design gráfico peruano, Pré-colombiano, Tradição europeia, Publicidade

Resumo

A historiografia oficial peruana tem constantemente apontado o final da década de 1950 como o início do design gráfico profissional no Peru. Caracterizada pela expansão comercial das grandes economias do país, a década também consolidou a chegada de artistas gráficos estrangeiros a Lima e o surgimento de instituições educacionais ligadas ao ensino da disciplina. Dessa forma, as abordagens a esses “primeiros anos” priorizaram sobretudo o relato “modernizador” da influência estrangeira como parte de sua consolidação como prática profissional e eludiam outras tradições, como a influência pré-colombiana ou o trabalho predecessor de grandes artistas como Elena Izcue e Julia Codesido.

Sem dúvida, a presença de agências de publicidade em meados do século XX e também a chegada ao Peru de designers, principalmente suíços, colaboraram com a formação profissional de uma primeira geração de designers gráficos peruanos, que não apenas desenvolveram a visualidade gráfica para empresas e marcas, mas também incorporaram novos referências e técnicas à sua prática.

O presente artigo, a partir de cinco entrevistas com alguns representantes dessa “primeira geração”, investiga a importância da tradição estrangeira para o desenvolvimento da prática profissional e também analisa a presença da influência pré-colombiana em seus trabalhos. O texto conclui que a maioria dos entrevistados destaca a influência estrangeira — es-pecificamente da tradição suíça — como ponto de partida da prática profissional no Peru; no entanto, eles também alertam para a importância da tradição pré-colombiana, principalmente utilitária para o seu trabalho.

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Publicado

2025-12-10

Como Citar

Sánchez Flores, M. A., & Capacyachi Trivelli, M. (2025). Sobre os “inícios” do design gráfico peruano: entre a tradição estrangeira e a persistência das influências locais. Conexión, (24), 23–55. https://doi.org/10.18800/conexion.202502.001