Viralidade, agência e tecnodúvida: discursos digitais sobre um corpo festivo viralizado

Autores

  • Dina Soledad Cornejo Meza Pontificia Universidad Católica del Perú https://orcid.org/0009-0002-4881-3425

    Bachiller en Arqueología. Es investigadora en patrimonio cultural e inteligencia artificial. Actualmente, es predocente en la Facultad de Comunicaciones de la Pontificia Universidad Católica del Perú y pasante en la Comunidad Andina. Ha publicado en conferencias como ANDESCON e ICIDS sobre arqueología computacional y pensamiento computacional en comunicaciones. Sus temas de investigación incluyen IA generativa, grafos de conocimiento y preservación digital del patrimonio.
    soledad.cornejo@pucp.edu.pe

  • Javier Vera Zúñiga Universidad Tecnológica del Perú https://orcid.org/0000-0002-5234-6279

    Es investigador y docente con doctorado en Ingeniería de Sistemas, especializado en modelado computacional del lenguaje, análisis de redes semánticas y patrimonio cultural digital. Ha publicado en EPL, Physical Review E y Cognitive Computation, y ha liderado proyectos interdisciplinarios que vinculan lingüística, IA explicable y culturas originarias sudamericanas.

DOI:

https://doi.org/10.18800/conexion.202502.002

Palavras-chave:

Inteligência artificial, Viralidade, Discursos sociais, Patrimônio cultural imaterial, Papel social da inteligência artificial, Redes sociais

Resumo

Este artigo analisa os discursos emergentes nas redes sociais em torno de um vídeo viral protagonizado por um dançarino festivo andino, captado em uma situação ambígua e amplamente compartilhado. Por meio de uma metodologia mista — que combina codificação manual, análise semântica e visualização de grafos léxicos — identificamos quatro territórios discursivos: julgamento ético, defesa performática, tecnodúvida e indefinição. O estudo focaliza como a inteligência artificial é invocada por usuários para deslocar a agência, evitar julgamentos morais e redistribuir responsabilidades. A pesquisa contribui para compreender as emoções públicas, a confiança nos sistemas algorítmicos e os imaginários sociais sobre a inteligência artificial em contextos festivos e midiáticos. Também se discute como o patrimônio cultural se torna campo de disputa simbólica ao se cruzar com a viralidade, a tecnologia e a representação.

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Publicado

2025-12-10

Como Citar

Cornejo Meza, D. S., & Vera Zúñiga, J. (2025). Viralidade, agência e tecnodúvida: discursos digitais sobre um corpo festivo viralizado. Conexión, (24), 57–86. https://doi.org/10.18800/conexion.202502.002