Viralidade, agência e tecnodúvida: discursos digitais sobre um corpo festivo viralizado
DOI:
https://doi.org/10.18800/conexion.202502.002Palavras-chave:
Inteligência artificial, Viralidade, Discursos sociais, Patrimônio cultural imaterial, Papel social da inteligência artificial, Redes sociaisResumo
Este artigo analisa os discursos emergentes nas redes sociais em torno de um vídeo viral protagonizado por um dançarino festivo andino, captado em uma situação ambígua e amplamente compartilhado. Por meio de uma metodologia mista — que combina codificação manual, análise semântica e visualização de grafos léxicos — identificamos quatro territórios discursivos: julgamento ético, defesa performática, tecnodúvida e indefinição. O estudo focaliza como a inteligência artificial é invocada por usuários para deslocar a agência, evitar julgamentos morais e redistribuir responsabilidades. A pesquisa contribui para compreender as emoções públicas, a confiança nos sistemas algorítmicos e os imaginários sociais sobre a inteligência artificial em contextos festivos e midiáticos. Também se discute como o patrimônio cultural se torna campo de disputa simbólica ao se cruzar com a viralidade, a tecnologia e a representação.
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