Tecendo o futuro
DOI:
https://doi.org/10.18800/conexion.202502.006Palavras-chave:
Teares, Comunidade, Identidade, Artefato, Tecnologia, STSResumo
Este ensaio parte da crítica a uma fotografia contemporânea de tecelãs de Chinchero, no Peru, para analisar como os teares tradicionais de cintura desempenham uma função de tecnologia duradoura que sustenta a identidade cultural e a agência feminina das comunidades tecelãs de Cusco. Com base em conceitos dos Estudos de Ciência e Tecnologia (STS, na sigla em inglês), ele sustenta que o tear não é apenas uma ferramenta, mas uma tecnologia comunitária fundamental para a identidade cultural e a coesão social. A análise revela que o tear, como tecnologia comunitária, possibilita uma relação sociotécnica para práticas culturais, na qual a identidade assume um papel central e é reafirmada por meio da tecelagem. Mais significativamente, a prática da tecelagem promove a agência feminina. O ensaio conclui que esses teares atuam como tecnologias persistentes, reescrevendo dinamicamente o patrimônio cultural para integrar o presente e, ao mesmo tempo, preservar as práticas intergeracionais, garantindo assim a resiliência e a adaptação econômica da comunidade diante dos desafios modernos.
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