O ensino da língua espanhola no Brasil: uma construção histórica

Autores

  • Carolina Andrade Rodrigues Da Cunha Instituto Federal de Educación, Ciencia y Tecnología de Triángulo Mineiro https://orcid.org/0000-0002-8723-0030

    Profesora de Portugués y Español, Instituto Federal de Educación, Ciencia y Tecnología de Triángulo Mineiro (IFTM - Campus Paracatu), Brasil. Magíster en Educación Tecnológica, IFTM - Campus Uberaba. Licenciada en Letras Portugués/Español, Universidad Federal del Triángulo Mineiro (UFTM), con Posgrado lato sensu en Lengua y Literaturas Española e Hispanoamericana, Universidad Federal de Uberlandia (UFU).
    Correo electrónico: carolinaandrade@iftm.edu.br

  • Anderson C. Ferreira Brettas Instituto Federal do Triángulo Mineiro https://orcid.org/0000-0003-3428-6513

    Profesor del Instituto Federal do Triángulo Mineiro (IFTM), campus Uberaba, Brasil, donde actúa en el Programa de Posgrado en Educación Tecnológica (MPET), Maestría Profesional en Educación, y en el Programa de Posgrado en Educación Profesional y Tecnológica (ProfEPT), Maestría Profesional en Educación Profesional y Tecnológica en red nacional. Posee graduación en Ciencias Sociales por la Universidad Federal de Minas Gerais (UFMG); licenciatura en Historia (Simonsen); Posgrado lato sensu en Ciencia Política en la Universidad Federal Fluminense (UFF); Maestría y Doctorado en Educación por la Universidad Federal de Uberlandia (UFU). Tiene Posdoctorado en Historia de América Latina por la Pontificia Universidad Católica de São Paulo (PUC-SP); y en Historia Económica Latinoamericana por la Universidad del Magdalena (Unimag) en Colombia. Es líder del Mnemosyne - Grupo de Investigaciones en Memoria, Representaciones y Oralidades en Educación y Enseñanza (IFTM/CNPq).
    Correo electrónico: brettas.professor@gmail.com

DOI:

https://doi.org/10.18800/educacion.202102.008

Palavras-chave:

Língua espanhola, História dos currículos, Métodos de ensino de espanhol

Resumo

O estudo apresentado busca analisar o percurso dos métodos utilizados por professores de espanhol no Brasil, desde a sua primeira aparição de forma obrigatória nos currículos, em 1942, até os dias atuais, com o avanço da internet e das Tecnologias da Informação e Comunicação, a fim de entender a relação entre os eventos políticos e econômicos e a história da educação e dos currículos. Buscamos entender os motivos que levaram o Estado Brasileiro a tornar obrigatório o estudo desse idioma e refletimos acerca da interferência do desenvolvimento histórico no modo como essa língua estrangeira é ensinada, estudando, para isso, cada um dos métodos de ensino aplicados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Brasil (1942). Decreto-Lei N. 4.244, de 09 de abril de 1942. Lei orgânica do ensino secundário. Brasília, DF: Senado Federal, 1942. Recuperado de http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-4244-9-abril-1942-414155-publicacaooriginal-1-pe.html

Brasil (2005). Lei N. 11.161, de 05 de agosto de 2005. Dispõe sobre o ensino da língua espanhola. Brasília, DF: Senado Federal. Recuperado de http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/96497/lei-11161-05

Brasil (2017). Lei N. 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. (...) que revoga a Lei n. 11.161, de 5 de agosto de 2005. Brasília, DF: Senado Federal. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm

Brasil (2006). Orientações Curriculares para o Ensino Médio (OCEM). Vol. 1. Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Recuperado de http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf

Brasil (2000). Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Recuperado de portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf

Capanema, G. (1942). Decreto-Lei N. 4.244, de 09 de abril de 1942: Exposição de motivos. Lei orgânica do ensino secundário. Rio de Janeiro, RJ: Câmara dos Deputados. Recuperado de http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-4244-9-abril-1942-414155-133712-pe.html

Fernández, F. M. (2005). El español en Brasil. En J. Sedycias (org.), O ensino do espanhol no Brasil: passado, presente, futuro (pp. 14-34). 2. ed. São Paulo: Parábola Editorial.

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.

Guimarães, A. (2014). Panaméricas utópicas: a institucionalização do ensino de espanhol no Brasil (1870-1961). 165f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação. Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão.

Kulikowski, M. Z. M. (2000). La actualidad de la lengua española. Hispanista, (21). Recuperado de http://www.hispanista.com.br/revista/artigo21esp.htm

Marconi, M.; y Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas.

Pfeiffer, C. R. C. (1995). Que autor é este? 146 f. Dissertação (Mestrado em Linguística). – Departamento de Linguística do Instituto de Estudos em Linguagem. Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

Picanço, D. C. (2003). História, memória e ensino de espanhol (1942-1990): as interfaces do ensino da língua espanhola como disciplina escolar a partir da memória de professores, métodos de ensino e livros didáticos no contexto das reformas educacionais. Curitiba: Ed. da UFPR.

Richards, J. C.; y Rodgers, T. S. (2003). Enfoques y métodos en la enseñanza de idiomas. 2. ed. Madrid: Cambridge University Press.

Sitman, R. (1998). Divagaciones de una internauta: Algunas reflexiones sobre el uso y abuso de la Internet en la enseñanza del E/LE*. Espéculo. Revista de estudios literarios. Recuperado de http://www.ucm.es/info/especulo/numero10/sitman.html

Publicado

2021-09-27

Como Citar

Rodrigues Da Cunha, C. A., & Ferreira Brettas, A. C. (2021). O ensino da língua espanhola no Brasil: uma construção histórica. Educacion, 30(59), 153–171. https://doi.org/10.18800/educacion.202102.008

Edição

Seção

Artículos