Razão social ou nome fantasia: a comunicação empresarial na construção da sustentabilidade fantástica

  • Backer Ribeiro Universidade de São Paulo

    Doutor em Ciências da Comunicação. Membro do Centro de
    Estudos de Comunicação Organizacional e Relações Públicas
    da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São
    Paulo - CECORP/ECA/USP, e Diretor do Instituto Communità
    de Comunicação, Brasil.

Palavras-chave: Comunicação institucional, Comunicação empresarial, Sustentabilidade

Resumo

Sustentabilidade tornou-se um modismo, e todas as organizações empresariais
querem “estar na moda”. Todas buscam desenvolver e comercializar seus produtos
de forma que não agridam o meio ambiente e não façam mal à saúde humana.
Se preocupam com a preservação do planeta, cuidam dos seus funcionários e da
sua comunidade. Entretanto, há muita descrença em relação à sustentabilidade
empresarial, ela não pode ser encarada apenas como um diferencial em relação
aos concorrentes, ou algo que possa agregar valor ao produto e/ou serviço. Neste
artigo propomos uma reflexão sobre o papel da comunicação empresarial em
relação à sustentabilidade e a atuação do comunicador frente aos desafios de
preservar o planeta para as futuras gerações. Apresentamos também as estratégias
comunicacionais que as empresas desenvolvem nas mídias corporativas e por
fim, ilustramos alguns cases que mostram como as organizações conduzem seus
negócios e contradizem a sua própria comunicação.

Referências

Arruda, N. & Maimon D. (2010) “Sustentabilidade na comunicação publicitária: persuadir ou conscientizar?”. Ponencia presentada en ENEC – Encontro Nacional de Estudos do Consumo / Encontro Luso-Brasileiro de Estudos do Consumo Tendências e Ideologias do consumo no mundo contemporâneo. Río de Janeiro, 16 de setiembre

Brasil de Fato (2014) “Soja pirata na Terra Indígena Maraiwatsede”. Consulta: 3 de julio del 2015. http://www.brasildefato.com.br/node/5836

Bueno, W. (2011) “Na comunicação empresarial, versões valem mais do que os fatos”. Portal.Imprensa. Consulta: 3 de julio del 2015. http://www.portalimprensa.com.br/noticias/wilson+da+costa+bueno/818/na+comunicacao+empresarial+versoes+valem+mais+do+que+os+fatos

Cámara Americana de Comercio para O Brasil (3 de julio del 2015) Estatuto Social. http://www.amcham.com.br/

Carson, R. (2011) Primavera silenciosa. San Pablo: Editora Gaia.

Carvalho, I. (1991) Territorialidades em luta: uma análise dos discursos ecológicos. San Pablo: Instituto Florestal.

Ferrangino, F. (2014) “O futuro dos negócios, segundo Deepak Chopra”. Espiritualidade nos negócios. Consulta: 3 de julio del 2015. http://espiritualidadenosnegocios.com.br/2014/07/o-futuro-dos-negociossegundo-deepak-chopra.html

Francisco I (3 de julio 2015) Vaticano II. Laudato Si. Carta encíclica do santo padre Francisco sobre o cuidado da casa. http://w2.vatican.va/content/dam/francesco/pdf/encyclicals/documents/papa-francesco_20150524_enciclica-laudato-si_po.pdf

Guía Examen de Sustentabilidade (3 de julio de 2015) “Guia de sustentabilidade”. Revista Exame. Consulta: 3 de julio del 2015. http://exame.abril.com.br/revista-exame/guia-de-sustentabilidade/inscricoes/2015/como-funciona.shtml

Ideia Sustentável (2010) “O desafio de comunicar a sustentabilidade”. Ideia Sustantivel. Consulta: 3 de julio del 2015. http://www.ideiasustentavel.com.br/2010/03/o-desafio-de-comunicar-asustentabilidade/

Izidio, A., Cavalcanti, G. & Lucian, R. (2011) “A importância da publicidade sustentável na decisão de compra do consumidor da Faber Castell”. Ponencia presentada en Intercom-Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Recife, 6 de setiembre.

Leal, A. L. (2015) “Greenwashing afeta 8 em cada 10 produtos vendidos no Brasil, e o uso de apelos ambientais pelas empresas torna-se mais estratégico e menos óbvio”. Market Analysis. Consulta: 3 de julio del 2015.http://marketanalysis.com.br/wp-content/uploads/2015/06/Greenwashingno-Brasil_20151.pdf

Miglori, R. (2008) “Ser sustentável – uma nova consciência em educação”. Migliori. Consulta: 3 de julio del 2015. http://www.migliori.com.br/artigos_folha.asp?id=6

Oliveira, J. P. (2008) Empresas na sociedade: sustentabilidade e responsabilidade social. Río de Janeiro: Elsevier.

Portal e Noticia (2014) “Queimadas de cana feita pela Bunge gera preocupação dos vereadores”. Portal e Noticia. Consulta: 3 de julio del 2015. http://www.portalenoticia.com.br/site/noticia.asp?id=6190

Soares, A. T (2009) “Comunicação e sustentabilidade na construção de uma nova visão de mundo”. En: M. Kunsch e I. Oliveira (organizadoras). A comunicação na gestão da sustentabilidade das organizações. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, pp. 21-31

Sousa-Filho, J. (2014) “Comunicação da responsabilidade social empresarial em websites corporativos: estudo comparado com grandes empresas de países emergentes”. Journal of Environmental Management and Sustainability, volumen 3, número 3, setiembre/diciembre.

Trigueiro, A. (2009) “Não basta seguir a lei e pagar impostos. As empresas precisam fazer mais”. Opiniao e noticia. Consulta: 3 de julio del 2015. http://opiniaoenoticia.com.br/vida/meio-ambiente/entrevista-com-andretrigueiro/

Waddock, S. & Googins, B. (2011) The Handbook of Communication and Corporate Social Responsibility. Oxford: Wiley-Blackwell.

Downloads

Não há dados estatísticos.
Como Citar
Ribeiro, B. (2015). Razão social ou nome fantasia: a comunicação empresarial na construção da sustentabilidade fantástica. Conexión, (4), 124-143. https://doi.org/10.18800/conexion.201501.007