La Tradición Sofista en Paulo Freire
Resumen
Este artículo busca mostrar que las concepciones filosóficas y educativas del pensador brasileño Paulo Freire pertenecen a una tradición discursiva cuyo origen se remonta a los inicios de la filosofía. Esta tradición llamada retórica se inició con los sofistas que trabajaron en la Grecia clásica y dio origen a una pedagogía cuyo fin es la formación plena del individuo para actuar en sociedad a través de su potencial creativo, afectivo, comunicativo, ético y político, orientado al bien común. La primera parte del artículo presenta los fundamentos teóricos y técnicas que componen esta propuesta pedagógica. La segunda parte discute los conceptos filosóficos y educativos de Freire a la luz de los conceptos sofistas.
Referencias bibliográficas
Andrade, E. N. F., & Cunha, M. V. (2019). Sophistry in Vygotsky: contributions to the rhetorical and poetic pedagogy. Studies in Philosophy and Education, 39, 85-99. https://doi.org/10.1007/s11217-019-09683-y
Arendt, H. (1958). Human condition. University of Chicago.
Aubenque, P. (2003). A prudência em Aristóteles. Discurso Editorial.
Cassin, B. (1990). Ensaios sofísticos. Siciliano.
Carniel, F., & Cunha, M. V. (2020). A sofística no discurso filosófico e educacional de Michel de Montaigne. Revista Eletrônica de Educação, 14, 1-17. https://doi.org/10.14244/198271993045
Costa-Lopes, V., Cunha, M. V. (2020). John Dewey: a busca por uma pedagogia retórica. Educação e Pesquisa, 46 (e218071), 1-19.
https://doi.org/10.1590/S1678-4634202046218071%20
Crick, N. (2004) Rhetoric and Dewey’s experimental pedagogy. In B. Jackson & G. Clark (Eds.), John Dewey rhetoric, and democratic practice: trained capacities (pp. 177-193). University of South Carolina.
Crick, N. (2010). Democracy and rhetoric: John Dewey on the arts of becoming. University of South Carolina.
Crick, N. (2015). Rhetoric and power: the drama of Classical Greek. University of South Carolina.
Crick, N. (2016). The rhetoric of hope: integrating rhetorical practice into the pedagogy of Paulo Freire. Educação e Filosofia, 30 (n. Especial), 213-242. https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.issn.0102-6801
Crick, N. (2019). Dewey for a new age of fascism: teaching democratic habits. Pennsylvania State University.
Cunha, M. V. (2004). Ciência e educação na década de 1950: uma reflexão com a metáfora percurso. Revista Brasileira de Educação, 25, 116-126.
https://doi.org/10.1590/S1413-24782004000100011
Dupréel, E. (1948). Les Sophistes: Protagoras, Gorgias, Prodicus, Hippias. Éditions du Griffon.
Egglezou, F. (2020). O debate no limiar da Pedagogia Crítica e da paideia retórica: cultivando cidadãos ativos. Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, 20(2), 200-223.
https://doi.org/10.47369/eidea-20-2-2780
Freire, P. (1987). Pedagogia do oprimido (17rd ed.). Paz e Terra.
Freire, P. (1997). Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra.
Freire, P. (2000). Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. UNESP.
Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Paz e Terra.
Freire, P. (1967). Educação como prática da liberdade. Paz e Terra.
Gadotti, M. (1996). Paulo Freire: uma biobibliografia. Cortez.
Gadotti, M. (2000). Saber aprender: um olhar sobre Paulo Freire e as perspectivas atuais da educação. In Um olhar sobre Paulo Freire, Évora.
http://acervo.paulofreire.org:8080/xmlui/handle/7891/1125
Giroux, H. A. (2010). Rethinking Education as the Practice of Freedom: Paulo Freire and the promise of critical pedagogy. Policy Futures in Education, 8(6), 715-721. https://doi.org/10.2304/pfie.2010.8.6.715
Gomez, M. S. (2008). Ideas filosóficas que fundamentan la pedagogía de Paulo Freire. Revista Iberoamericana de Educación, 46, 155-173.
Havelock, E. A. (1957). The liberal temper in Greek politics. Yale University.
Jalles, A. R., & Cunha, M. V. (2018). A sofística no discurso educacional de Agostinho de Hipona. Cadernos CIMEAC, 8(2), 18-37.
https://doi.org/10.18554/cimeac.v8i2.3166
Jarrat, S. (1998). Rereading the sophists: classical rhetoric refigured. Southern Illinois University.
Levitsky, S., Ziblatt, D. (2018). Como as democracias morrem. Zahar.
Ober, J. (1989). Mass and elite in democratic Athens: rhetoric, and the power of people. UP.
Oliveira, I., & Santos, T. R. (2018). Paulo Freire na América Latina e nos Estados Unidos: Cátedras e Grupos de Pesquisas. Revista Educação em Questão, 56(48), 106-139. https://lc.cx/0IA27P
Petruzzi, A. P. (2001). Kairotic rhetoric in Freire’s liberatory pedagogy. JAC, 21(2), 349-381. https://www.jstor.org/stable/20866408
Plebe, A. (1978). Breve história da retórica antiga. EDUSP.
Poulakos, J. (1995). Sophistical rhetoric in Classical Greece. University of South Carolina.
Sbrana, R. A., & Cunha, M. V. (2019). A pedagogia retórica em Jean-Jacques Rousseau e John Dewey. Teoria e Prática da Educação, 22(2), 41-55. https://doi.org/10.4025/tpe.v22i2.46124
Silva, T. (2013). A presença da filosofia platônica na pedagogia do estado novo [dissertação de mestrado não publicada]. Universidade de São Paulo.
Silva, T. (2016). Paideia Sofista: a retórica na formação do cidadão democrático. Educação e Filosofia, 30, 191-212. https://lc.cx/pIkKuu
Silva, T. (2017). Análise retórica da influência sofista no discurso filosófico e educacional de John Dewey [Tese de doutorado não publicada]. Universidade Estadual Paulista.
Silva, T., & Crick, N. (2021). Movimento dos secundaristas brasileiros e o momento sofístico: uma nova história começa a ser contada. Educação e Filosofia, 34(71), 891-922. https://doi.org/10.14393/REVEDFIL.v34n71a2020-49974
Silva, T., & Cunha, M. V. (2021). A metáfora fundamental da Sofística. Educação e Realidade, 46(4), 1-21. https://doi.org/10.1590/2175-6236106799
Teitelbaum, B. R. (2020), Guerra pela eternidade: o retorno do tradicionalismo e a ascensão da direita populista. UNICAMP.
Descargas
Derechos de autor 2023 Educacion
Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento 4.0.