Estratégia de contravisualidade no cinema colombiano no filme Matar a Jesús (Mora Ortega, 2018)

Autores

  • John Jaime Hurtado Cadavid Universidad Estatal de Ohio, Columbus, Estados Unidos https://orcid.org/0009-0003-6366-0196

    PhD en progreso en Estudios Culturales y Literarios Latinoamericanos. Actualmente, investiga el cine comunitario de comunidades marginadas en Colombia. Su última publicación fue «Los estereotipos en el capitalismo gore: la rentabilidad de la violencia en la serie de Netflix Narcos (2015)», de 2024. Recientemente, participó en el I Congreso de Cine del Siglo XXI en la Universidad de las Artes de Yucatán en 2024; y en el congreso Thresholds: Disciplinary Crossroads en Georgetown University, también en 2024.
    Hurtadocadavid.1@osu.edu

DOI:

https://doi.org/10.18800/conexion.202501.003

Palavras-chave:

Cinema colombiano, Cultura visual, Subjetividade no cinema, Resiliência social, Contravisualidade, Matar a Jesús

Resumo

Este texto argumenta que Matar a Jesús, dirigido por Laura Mora Ortega (2018), representa uma ruptura com a tradição que restringe o cinema colombiano a narrativas de violência, consolidando um regime visual que estereotipa os colombianos. Primeiro, apresenta uma análise comparativa de filmes colombianos das últimas três décadas para destacar a abordagem narrativa singular de Mora Ortega. Em seguida, realiza uma análise textual para revelar como sua linguagem cinematográfica propõe um regime de contravisualidade que expõe a formação de novas subjetividades capazes de desafiar os espectadores a refletirem sobre possíveis respostas ao mal em seu entorno. A análise explora como Mora Ortega utiliza as paisagens urbanas de uma cidade marginalizada e as relações entre vítimas e agressores para examinar dinâmicas de luto, resiliência e a criação de novas subjetividades que rejeitam a vingança como resposta moral ao dano.

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Publicado

2025-07-15

Como Citar

Hurtado Cadavid, J. J. (2025). Estratégia de contravisualidade no cinema colombiano no filme Matar a Jesús (Mora Ortega, 2018). Conexión, (23), 69–97. https://doi.org/10.18800/conexion.202501.003