Estratégia de contravisualidade no cinema colombiano no filme Matar a Jesús (Mora Ortega, 2018)
DOI:
https://doi.org/10.18800/conexion.202501.003Palavras-chave:
Cinema colombiano, Cultura visual, Subjetividade no cinema, Resiliência social, Contravisualidade, Matar a JesúsResumo
Este texto argumenta que Matar a Jesús, dirigido por Laura Mora Ortega (2018), representa uma ruptura com a tradição que restringe o cinema colombiano a narrativas de violência, consolidando um regime visual que estereotipa os colombianos. Primeiro, apresenta uma análise comparativa de filmes colombianos das últimas três décadas para destacar a abordagem narrativa singular de Mora Ortega. Em seguida, realiza uma análise textual para revelar como sua linguagem cinematográfica propõe um regime de contravisualidade que expõe a formação de novas subjetividades capazes de desafiar os espectadores a refletirem sobre possíveis respostas ao mal em seu entorno. A análise explora como Mora Ortega utiliza as paisagens urbanas de uma cidade marginalizada e as relações entre vítimas e agressores para examinar dinâmicas de luto, resiliência e a criação de novas subjetividades que rejeitam a vingança como resposta moral ao dano.
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