Derivativos Financeiros, Contabilidade de Cobertura e Agressividade Tributária no Brasil

Autores

  • Antonio Lopo Martinez University of Coimbra, Portugal https://orcid.org/0000-0001-9624-7646

    Law Ph.D. Candidate at University of Coimbra (Portugal) /University of Salamanca (Spain), Ph.D. in Accounting from University of Sao Paulo (Brazil), Master in Business Administration from University of California-Berkeley (USA). Researcher in Finance, Accounting and Taxation.

  • José Enrique Teixeira Reinoso Fucape Business School, Brazil https://orcid.org/0000-0003-3742-9428

    Master in Tax Accounting from Fucape Business School (Brazil). Master in Business Administration from Escola de Negócios Trevisan (Brazil), Bachelor of Law (LL.B.) at University Cândido Mendes (Brazil). Tax attorney in Rio de Janeiro.

  • Rafael Moreira Antonio University of Sao Paulo, Brazil https://orcid.org/0000-0003-1116-808X

    Ph.D. and Master in Controllership and Accounting, and undergraduate in Accounting, from University of Sao Paulo at Ribeirão Preto (Brazil). Researcher in Finance, Accounting and Investment.

  • Rogiene Santos University of Sao Paulo, Brazil https://orcid.org/0000-0003-3694-4727

    Ph.D. Candidate in Controllership and Accounting from University of Sao Paulo at Ribeirão Preto (Brazil). Visiting Researcher at MIT - Sloan School of Management (USA). Master in Controllership and Accounting - University of Sao Paulo at Ribeirão Preto (Brazil). Undergraduate from Instituto Baiano de Ensino Superior (Brazil). Researcher in Finance, Accounting and Investment.

DOI:

https://doi.org/10.18800/contabilidad.202001.002

Palavras-chave:

Derivativos financeiros, Agressividade tributária, Taxa efetiva de imposto, Contabilidade de hedge

Resumo

Este estudo investigou a relação entre o uso de derivados financeiros por corporações não financeiras e a agressividade tributária no Brasil. Na pesquisa sobre o mercado americano, identificou-se evidência de que os usuários de entidades não financeiras de derivados financeiros eram mais fiscais agressivos. No entanto, não há razão para supor que esse comportamento seja replicado no mercado brasileiro, uma vez que a legislação tributária não oferece os mesmos incentivos econômicos, ou seja, uma vez que impõe limites à dedutibilidade tributária das perdas com esses instrumentos financeiros, exceto no uso bem documentado e comprovado dos derivativos como uma ferramenta de hedge. Para verificar esse ponto, as empresas foram classificadas em usuários e não usuários de derivados financeiros de primeira geração, e associaram essa classificação com as métricas de agressão tributária. O foco do estudo foi 384 empresas não financeiras listadas na B3 no período de 2005 a 2015. Os resultados da análise de regressão usando uma estimativa probit apon-taram, de forma distintamente diferente do que a realidade americana, que as empresas mais agressivas fiscais tendem a usar menos derivados financeiros.No entanto, quando o uso de instrumentos derivados como hedge foi controlado, verificou-se que, quando uma empresa adota a contabilidade de hedge, é mais provável que ele será mais fiscal agressivo. O resultado é, presumivelmente, explicado pelo tratamento tributário brasileiro que autoriza a dedutibilidade das per-das, independentemente dos ganhos, quando se utiliza a derivada como hedge.

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Publicado

2020-08-17

Como Citar

Lopo Martinez, A., Teixeira Reinoso, J. E., Moreira Antonio, R., & Santos, R. (2020). Derivativos Financeiros, Contabilidade de Cobertura e Agressividade Tributária no Brasil. Contabilidad Y Negocios, 15(29), 19–39. https://doi.org/10.18800/contabilidad.202001.002

Edição

Seção

Banca e Finanças