Agressividade tributária e desempenho de empresas de capital aberto no Brasil: Uma análise do período pandêmico
DOI:
https://doi.org/10.18800/contabilidad.202502.002Palavras-chave:
Agressividade Tributária, Desempenho de Empresas, Período Pandêmico, Empresas BrasileirasResumo
O objetivo desta pesquisa foi investigar a influência da agressividade tributária sobre o desempenho das empresas listadas na bolsa de valores do Brasil (B3) durante o período pandêmico, compreendido entre 2017 a 2022, totalizando 1.422 observações. Estudos anteriores apontam que as empresas adotam planejamento tributário, como a agressividade fiscal, para aprimorar os relatórios financeiros, prática que se intensificou no período pandêmico do ano 2020 e 2022 (Costa et al., 2018; Esnolde et al., 2009). Os dados foram coletados na base de dados Economatica® e analisados por regressão linear múltipla. Como proxies de desempenho utilizou-se as variáveis retorno sobre ativos (ROA) e retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), enquanto a agressividade tributária foi medida por variáveis combinadas de book-tax difference (BTD) e effective tax rate (ETR). Os resultados demonstraram que empresas mais agressivas possuem um desempenho superior durante todo o período de análise, embora não tenha identificado um efeito marginal positivo durante a pandemia. Empresas menos agressivas não apresentaram perda relevante de desempenho antes da pandemia, mas houve queda no ROE dessas empresas durante o período pandêmico. Estes achados sugerem um efeito não linear dos benefícios da agressividade tributária sobre o desempenho e o ambiente de crise, pois as mudanças nas variáveis independentes de agressividade tributária não resultaram em mudança constante na variável dependente ROE durante a pandemia.
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